Projeto 'Dê um Abracinho' ajuda hospitais de câncer infantil

Campanha arrecada fundos para auxiliar hospital que atende crianças e adolescentes com câncer

Lançado em dezembro de 2020, o projeto “Dê um Abracinho” apoia hospitais e instituições de saúde que atendem crianças e adolescentes com câncer e seus familiares em todo Brasil. Atualmente, o projeto atende os hospitais GRAACC, Hospital Erastinho, Hospital Napoleão, Hospital da Baleia e Instituto do Câncer Infantil.

O Abracinho é um personagem (um coelho com braços longos que representa a vontade de levar esperança, carinho e proteção para crianças e adolescentes) a pelúcia é a contrapartida que você recebe quando realiza a doação. Todo recurso arrecadado é doado aos hospitais.

“Todos nós já tivemos um familiar ou ente querido que faleceu ou venceu a luta contra o câncer. E analisando alguns dados do Brasil, percebi que essa é a doença que mais mata crianças no país. Então, entendi que poderia atuar em apoio ao combate ao câncer em crianças e adolescentes, e impactar positivamente a vida destes pacientes e seus familiares”, explica Aurélio Pereira, idealizador do projeto.  

Até o momento, com as vendas da pelúcia, foi possível contribuir na execução de mais de 63 mil quimioterapias, 7 mil cirurgias, 5 mil diagnósticos de novos casos e 177 mil consultas.

Conforme Mara Pianovski, doutora em saúde da criança e diretora do Hospital Erastinho, “o 'Dê um Abracinho' simboliza o acolhimento que as crianças e adolescentes com câncer e suas famílias necessitam. Por outro lado, ainda ajuda a divulgar a existência de centros de referências no tratamento do câncer infantojuvenil, que são locais preparados para dar esse atendimento especializado”, diz a diretora. 

A doação acontece através do site, você escolhe a pelúcia que quer adquirir e depois seleciona a instituição que você gostaria que recebesse sua contribuição

Sobre o projeto

O câncer infantil é uma realidade, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. O diagnóstico precoce é um aliado para garantir tratamentos menos invasivos e que proporcionam até 80% de chances de cura da doença.

 Além das consultas, exames, medicamentos e terapias, muitas famílias precisam viajar para outras cidades e estados para garantir tratamento adequado. As instituições precisam acolher essas famílias, que em muitos casos carecem de recursos financeiros. A ajuda da comunidade externa e ações contínuas e pontuais são cruciais nessa luta contra o câncer infantojuvenil.

O projeto já recebeu apoio de celebridades como: Xuxa, Ryinaldo Gianechinni, Edson Celulari, Ana Maria Braga, Sophia Valverde, jogador Edmilson, entre outros.